Artilheiro do Ano: Magnata faz dois e diminui vantagem do líder Robert:
Magno Alves brilha na vitória sobre o Atlético-GO e chega a 24 gols na temporada. Atacante do Fortaleza marca contra o Salgueiro e continua isolado no topo do ranking
Com 38 anos, Magno Alves sabe que o fim de carreira caminha a passos largos. No entanto, o atacante prova na temporada que, apesar da idade, o faro de goleador está cada vez mais apurado. Na última sexta-feira, o Magnata marcou os gols do Ceará na vitória por 2 a 0 sobre o Atlético-GO, no Serra Dourada, e igualou Jael, do Joinville, na artilharia da Série B do Brasileirão com nove bolas na rede. Aliás, o Vozão faz uma brilhante campanha na competição, na qual é o líder isolado com 31 pontos. A fase do time é tão boa quanto ao do veterano atacante, que chegou a 24 gols na temporada e já ameaça o reinado de Robert na liderança do Artilheiro do Ano.Por falar nele, o goleador do Fortaleza provou neste fim de semana que não será fácil ultrapassá-lo na disputa pelo prêmio. Robert deixou a sua marca uma vez, ajudou a equipe a vencer o Salgueiro por 2 a 0, no Castelão, e agora está no topo do ranking com 27 gols. Como se não bastasse, o resultado deixou o Tricolor do Pici com oito pontos de vantagem para o segundo colocado Cuiabá, no Grupo A da Série C do Campeonato Brasileiro.
Em terceiro no ranking aparecem quatro artilheiros, dentre eles Léo Gamalho, do Santa Cruz, e Ricardo Lopes, do Globo FC, todos com 20 gols. O primeiro fez os dois gols do time pernambucano na derrota para o Santa Rita por 3 a 2, na quarta-feira, pela Copa do Brasil. Enquanto o homem-gol da equipe potiguar deixou o dele no empate por 1 a 1 com o Confiança, domingo, pela Série D do Brasileirão.
No pelotão mais abaixo, a novidade da lista é Cícero, do Fluminense. O meia balançou a rede duas vezes no triunfo por 3 a 0 sobre o América-RN, na última quarta-feira, pela Copa do Brasil e soma 15 gols na temporada.
Vale ressaltar que somente competições oficiais envolvendo clubes brasileiros fazem parte da disputa do Prêmio Artilheiro do Ano: a primeira divisão de todos os estaduais do país, as Séries de A a D do Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil, a Copa do Nordeste, a Copa Verde, a Taça Libertadores da América, a Copa Sul-Americana, a Recopa Sul-Americana e o Mundial de Clubes.
Fonte: Globo Esporte
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Inimigos, Palmeiras e São Paulo tentam romper também com má fas:
Hoje com a camisa tricolor, Alan Kardec poderia ser só mais um jogador
em campo no Pacaembu, mas é o pivô do ressurgimento de uma rivalidade
histórica. Por conta do atacante, o quase centenário Palmeiras reativou a
inimizade com a diretoria do São Paulo e, às 16 horas (de Brasília)
deste domingo, os times tentam se desfazer em campo do que, por
enquanto, ainda os une: a má fase.
Se o São Paulo acumula frustrações e vem de vexatória eliminação para o Bragantino na Copa do Brasil, o Palmeiras não vence há oito rodadas no Brasileiro e está a um ponto da zona de rebaixamento. Mas a provável presença da bandeira celebrando a Arrancada Heroica nas arquibancadas verdes do Pacaembu e os gritos contra Alan Kardec vindos de quase todos os setores marcarão o Choque-Rei.
Se o São Paulo acumula frustrações e vem de vexatória eliminação para o Bragantino na Copa do Brasil, o Palmeiras não vence há oito rodadas no Brasileiro e está a um ponto da zona de rebaixamento. Mas a provável presença da bandeira celebrando a Arrancada Heroica nas arquibancadas verdes do Pacaembu e os gritos contra Alan Kardec vindos de quase todos os setores marcarão o Choque-Rei.
Fonte: Esporte Fantastico
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- Eu queria não ganhar todos os títulos da minha carreira e ganhar o título contra o preconceito contra esses atos racistas. Trocaria por um mundo com igualdade entre todas as raças e classes.
Vítima de racismo, Tinga trocaria glórias por 'título contra o preconceito'
Torcedores do Real Garcilaso imitam macaco quando o volante pega na bola em jogo da Libertadores e causam indignação. Até o presidente do Atlético-MG se solidariza
Mais uma vez o futebol foi manchado por atos racistas. Desta vez na Libertadores e com um brasileiro como vítima. O volante Tinga foi hostilizado por torcedores do Real Garcilaso-PER, durante o segundo tempo da partida contra o Cruzeiro, em Huancayo. Visivelmente chateado e inconformado com a situação, o jogador repudiou o episódio e disse que trocaria todos os títulos conquistados na carreira por um mundo sem preconceito e igual para todas as raças e classes.- Eu queria não ganhar todos os títulos da minha carreira e ganhar o título contra o preconceito contra esses atos racistas. Trocaria por um mundo com igualdade entre todas as raças e classes.
Tinga entrou no segundo tempo no
lugar de Ricardo Goulart e logo começou a ouvir torcedores imitando
macacos quando tocava na bola. O volante disse que tentou esquecer
durante o jogo, mas não
conseguiu.
- A gente tenta esquecer, competir em campo. Fico chateado com isso em pleno 2014, um país tão próximo da gente, mas infelizmente aconteceu. Já joguei longe, joguei vários anos na Alemanha e nunca vi isso na minha vida.
- A gente tenta esquecer, competir em campo. Fico chateado com isso em pleno 2014, um país tão próximo da gente, mas infelizmente aconteceu. Já joguei longe, joguei vários anos na Alemanha e nunca vi isso na minha vida.
Dedé e Kalil se solidarizam
Os atos racistas da torcida
peruana não indignaram apenas a vítima, mas também seus companheiros. O
zagueiro Dedé deixou em segundo plano a derrota e as dificuldades com a
altitude para também reclamar dos sons emitidos pelos torcedores do Real
Garcilaso.
- O que deixa a gente
indignado é um pais sul-americano com gestos racistas. O Tinga pega na
bola, e eles (torcedores) começam a
fazer som de macaco. Isso não existe e, da forma que eles jogaram aqui,
catimbando, fazendo coisas para travar durante todo o jogo. Mas é o começo
Libertadores, o time está confiante e sabe o que fazer no campeonato.
A Federação Mineira de Futebol informou vai fazer uma representação nesta quinta-feira, junto à Conmebol, em repúdio
ao racismo manifestado contra Tinga. Até o presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, entrou no tema, criticando o ato pelo Twitter.
- Racismo na
Libertadores?... Me tiraram o prazer da derrota do Cruzeiro. Lamentável! –
escreveu o dirigente alvinegro por meio do seu perfil oficial no Twitter.
Fonte: Globo Esporte.
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